Entrevista - B. R Peruzzo

15:15

Hey Mentes, mais uma entrevista aqui no blog, hoje você vão conhecer  o autor B. R. Peruzzo, autor de Diários de Exterminio- A guardiã que está em pré-venda na Arwen(link para compra no final do post). 
Esperamos que gostem!!!!
Deixem comentários, assim podemos saber se estamos no caminho certo!!!

Duas Mentes Literárias: fale-nos um pouco sobre você.
B. R Peruzzo: Isso não vale! Essa é a pior pergunta que alguém poderia me fazer rsrsrsrs. Mas vamos lá — mesmo eu sendo péssimo em me descrever, até porque minha vida é bem chata rsrsrsrs —. Meu nome é Braian, tenho dezenove anos, sou estudante e tenho minha chata vida na cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul com meus pais, meu linguiça que deve ser mais velho que meu avô, uma Chow-Chow imperativa e uma gata muito, mas muito estranha mesmo.
Sou fissurado por livros desde que conheci Agatha Christie quando eu tinha dez anos de idade. De lá para cá, me tornei um leitor compulsivo que lê no mínimo quatro livros por mês. Na maior parte do tempo — quando não estou comendo ou dormindo, minhas outras duas coisas favoritas — eu estou estudando. E eu amo estudar. Já sou formado na escola e em dois cursos técnicos, mas não parei ainda rsrsrsrs. No meu tempo livre eu escrevo, e escrevo muito. Comecei a escrever com quinze anos quando tive a ideia do primeiro livro da saga Diários de Extermínio — não peçam de onde tirei inspiração pois ela surgiu do nada, eu juro — e depois de escrever o primeiro capítulo — que ficou terrível — eu simplesmente não parei mais de escrever. Mas é claro que eu não só escrevo, eu também gosto muito de sair, namorar e ficar com meus amigos e meu grande amor, e no restinho que sobra, eu divido entre assistir séries ou jogar videogame.

Duas Mentes Literárias: Como você descobriu que queria ser escritor? E qual o seu maior sonho como escritor?
B. R. Peruzzo: Eu nunca pensei em ser escritor. Eu queria apenas escrever. Mas depois de terminar A Guardiã, eu simplesmente senti a necessidade de contar aquela história para outras pessoas. Então, uma amiga recomendou-me tentar publica-lo, e eu tentei, sem muita fé e expectativa... Até que começou a surgir propostas de diversas editoras... Nesse momento que eu descobri que queria ser escritor, quando eu notei que estava a um passo de mostrar minha história para outras pessoas.
O meu maior sonho como escritor é que as pessoas leiam meu livro. Não que elas gostem dele, pois algumas realmente não vão gostar — já que tudo vai mudar de acordo com a opinião da pessoa — mas apenas que elas leiam e tirem algum proveito do que eu quis passar por meio da história de Lilian. Em minha opinião, esse é o desejo de todo e qualquer escritor.

Duas Mentes Literárias: Como surgiu a ideia para Diários de Extermínio: A Guardiã, o que fez você colocar todas as ideias no papel?
B. R Peruzzo: Não faço a mínima ideia de onde surgiu inspiração para criar A Guardiã. A história simplesmente surgiu! E o que me fez pô-la no papel foi a necessidade de conta-la a outros. Tenho centenas de histórias guardadas em minha mente, e ela precisam sair de alguma forma, pois toda tem uma mensagem para passar ao mundo... Foi essa mensagem que me motivou a escrever.

Duas Mentes Literárias: O livro é narrado pela Lilian, como é escrever pela visão feminina?
B. R Peruzzo: TERRÍVEL! Não adianta, temos que assumir: homens e mulheres são totalmente diferentes. Quando eu assumi o compromisso de escrever da visão de uma personagem feminina, sabia dos desafios, mas não sabia que eles se intensificariam tanto. Muitas vezes eu simplesmente não sabia o que uma mulher faria em determinada situação e tinha de recorrer a algumas conhecidas, amigas ou a minha irmã. Mas não posso negar: escrever da visão de Lilian foi o melhor desafio que poderia ter aceito e simplesmente não vejo o personagem principal com outro gênero se não o feminino.
                                                                                        
Duas Mentes Literárias: Blogueiros ajudam ou atrapalham?
B. R Peruzzo: Sem os blogueiros eu não seria NADA. Eles sem dúvida ajudam e muito. É o único meio de divulgarmos nosso trabalho. Blogueiros: amo todos vocês de coração! Digo com todas as letras: se não fosse por vocês, ninguém viria a conhecer meu trabalho. Obrigado! Sou eternamente grato a todos vocês.

Duas Mentes Literárias: Qual a sua principal inspiração na hora de escrever? Você segue algum ritual durante o processo de escrita, musica um lugar especial, tem uma hora melhor para deixar os personagens falarem?
B. R Peruzzo: Eu leio. Sim, isso mesmo kkkk se eu for escrever uma cena romântica, eu leio algo relacionado a romance e isso me ajuda a ter centenas de ideias para escrever.
Claro que tenho! Mas agora vocês vão me achar muito, mas muito estranho mesmo. Eu coloco uma cadeira e sento na frente da minha estante — geralmente durante o dia quando a luz passa pela janela e deixa o quarto muito bonito —, coloco o notebook no meu colo e escrevo. Não sei bem o motivo, mas isso me traz muita inspiração, além de que olho para minhas histórias favoritas e penso: “um dia quero que um livro meu esteja na estante de alguém também” e isso me faz continuar em frente. Além de que vez por outra puxo meu violão e componho uma música para fazer a falta de criatividade ir embora.

Duas Mentes Literárias: Qual sua dica para quem quer escrever e não faz ideia de por onde começar?
B. R Peruzzo: Comece! Essa é a minha dica. Muitas vezes não sabemos por onde começar então nem começamos, e isso é um erro terrível. Não podemos começar a escrever pensando em TUDO que virá em seguida. Temos que fazer isso em partes: primeiro escreva, depois corrija, consiga alguém para ler seu livro, corrija de novo e somente aí comece a pensar em ir atrás de uma editora. Muitos já começam a escrever um livro pensando em tudo que virá em seguida e o que terá que fazer e isso pode dar medo e desanimar, então primeiramente escreva, deixando as preocupações de lado e saiba que quando terminar de escrever, a parte mais difícil — sim, na minha opinião a parte mais difícil é escrever SIM, pois se sua história for boa, as editoras vão escolhe-la — terá acabado.

Duas Mentes Literárias: Todo autor tem de vez em quando aquele famoso bloqueio literário. Quando isso acontece o que você faz?
B. R Peruzzo: Eu costumo parar o que estou fazendo e ler. Eu leio um livro qualquer, algum livro que já estava lendo ou até mesmo relê o que já escrevi. Isso ajuda as ideias a fluírem e novas ideias surgirem. Também, não costumo parar de escrever quando surge o bloqueio. Eu apenas mudo a forma de escrita ou o que estou escrevendo. Isso ajuda muito.

Duas Mentes Literárias: Qual o seu autor favorito? Como ele te inspira?
B. R Peruzzo: Tenho que falar só um? Pois bem, eu tenho vários, mas os meus favoritos são James Dashner — Autor da Saga Maze Runner — e Suzanne Collins — Autora da Trilogia Jogos Vorazes — e eles me inspiram pois foi a partir das histórias que eles criaram que me apaixonei pela literatura de um a vez por todas. Além de que eles lutaram muito para serem reconhecidos e tomo isso como exemplo.
Duas Mentes Literárias: Seu livro tem uma pegada, parecida com Eu sou o numero quatro, Maze runner e não sei se você conhece hunting Lila, alguma dessas séries te inspira? 
B.R Peruzzo: Conheço todas, sou fã de todas e me inspirei em todas kkkk. São simplesmente histórias que eu amo muito e tudo mais e sim, elas me inspiram de diversas formas diferentes.

Duas Mentes Literárias: Quais são seus futuros projetos, pode contar um pouco sobre eles?
B. R Peruzzo: Tenho muitos projetos em mente sim, além de Diários de Extermínio: A Invasão, que é a continuação de A Guardiã — que não vou falar muito para não revelar spoilers — tenho em mente mais umas seis histórias, mas vou contar somente duas das quais já desenvolvi algo: 
Refúgio das Almas: É uma distopia onde crianças com doenças terminais são levadas para campos de concentração modernos e neles são feitos testes para desenvolver uma cura para essas crianças. Após esses campos — conhecidos como Refúgios das Almas — descobrirem a cura para o câncer, ebola, HIV e outras doenças terminais, eles pretendem vende-las para os governos, que devido a uma crise não possuem condições de comprar. Isso faz com que a operação Refúgio das Almas seja dada por encerrada e os Refugiados, que estão trabalhando quase como escravos para suprir as necessidades dos Refúgios, serão eliminadas para não sobrar nenhum resquício das curas. Assim, a história narra a jornada de um garoto que, na véspera de sua execução se apaixona pela filha de um dos donos do campo, e assim começa a batalha para que ele consiga escapar.
O Guardião Escarlate: Após encontrar uma preciosa pedra em uma escavação no Egito, o explorador começa a receber memórias de um antigo alienígena e poderes começam a aflorar de suas mãos. Ele descobre que as memorias e os poderes vieram daquela pedra, mas ele descobre algo terrível que está para acontecer com a Terra. Ele só conseguirá salvar a raça humana tornando-se o Guardião Escarlate e viajando pelo mundo atrás de outras relíquias extraterrestres.

Tudo o que eu descrevi é apenas um preliminar da história, até para não revelar muitos spoilers, mas essas são as outras duas histórias que estou trabalho e que inclusive já registrei.

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